Vizinho dos fundos do prédio que caiu afirma que teve sorte

Vizinho dos fundos do prédio que caiu afirma que teve sorte
 

O comerciário Edson Crispino, de 46 anos, morador de uma casa localizada nos fundos do prédio que desabou na tarde desta quarta-feira (9) no bairro da Massaranduba, em Salvador, lamentou o ocorrido, mas comemorou o fato de a tragédia não ter sido maior. Residente na área há quatro décadas, ele diz que teve sorte de não ser uma das três vítimas resgatadas feridas do imóvel, já que o edifício caiu na direção frontal. “Se fosse para trás, a minha casa tinha caído também. O que aconteceu é um absurdo. Não aconteceu coisa pior porque as pessoas que moram no prédio saíram hoje por causa da enchente. Até a antiga proprietária do lugar em que a vítima morava vendeu a casa por causa do alagamento”, relatou, em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com Crispino, como é ponto de ladeira, a água na Rua Rafael Uchoa, em época de chuva, chega a um metro de altura. Até as 21h ele não saberia onde iria dormir, pois a Defesa Civil municipal (Codesal) o retirou da sua residência, devido aos riscos de novos desmoronamentos, e precisava aguardar o fim dos trabalhos de buscas para definir se ele precisaria ser realocado.