Reunião Brasil-Japão vai gerar recursos para o estado, diz presidente da FIEB

Reunião Brasil-Japão vai gerar recursos para o estado, diz presidente da FIEB

 A XIV Reunião do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, marcada para ocorrer nos dias 9 e 10 de agosto, em Salvador, pode ser determinante para que a Bahia receba investimento de indústrias japonesas. Realizada costumeiramente em São Paulo, o encontro será sediado em solo baiano este ano e deverá ser determinante para a instalação de novos empreendimentos no estado.


“O grupo reúne as indústrias mais representativas do país asiático”, garantiu o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), José de Freitas Mascarenhas. “São pessoas que decidem. SE ele se encantarem pela Bahia, facilitará decisões dessa natureza”, pontuou Mascarenhas.

O encontro reunirá empresários brasileiros, representantes dos dois governos e também diretores de marcas conhecidas do público como Toshiba e Mitsubishi, grandes tradings como Mitsui e Sojitz e empresas como a mineradora Sumitomo Metal Mining.

Presidente do Comitê pelo lado brasileiro, Mascarenhas explicou ainda que o encontro é resultado de um acordo de cooperação firmado entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Nippon Keidanren, maior associação de empresários do Japão. 

O presidente da Fieb lembrou, também, que há uma grande “complementariedade” entre as economias brasileira e japonesa. “Os japoneses têm uma indústria baseada em alta tecnologia e conhecimento avançado, mas carecem de recursos naturais, de alimentos para a sua população, o que faz, por exemplo, com que eles sejam grandes importadores de commodities agrícolas produzidas no Brasil”. 

Com este perfil, a corrente de comércio bilateral atingiu em 2010 US$ 14 bilhões, com um ligeiro superávit para o Brasil. Os japoneses exportaram cerca de US$ 6,9 bilhões para o nosso país, principalmente em máquinas, equipamentos e automóveis e importaram US$ 7,1 bilhões, em especial minérios e carnes.