Fontes do Conselho Nacional de Transição da Líbia confirmaram nesta quinta (20) que o presidente líbio, Muammar Khadafi, morreu em consequêndia de ferimentos durante uma operação para capturá-lo.
As primeira informações diziam que Khadafi havia sido atingido apenas nas pernas. Mais tarde, os rebeldes informaram que ele havia sido baleado também na cabeça e não resistiu aos ferimentos.
Khadafi estava desaparecido desde que o Conselho Nacional de Transição assumiu o comando da capital, Trípoli, e das principais cidades líbias.
Informações iniciais indicam que o presidente estava escondido no deserto, na área de fronteira da Líbia com o Níger. A mulher de Khadafi e três de seus filhos pediram abrigo ao governo do Níger.
Por meio de mensagens de áudio, enviadas a uma emissora síria, Khadafi mantinha contato com a população líbia. Nas últimas gravações, ele disse que resistiria à pressão “até o final” e pediu que os líbios fiéis a ele fizessem o mesmo. Khadafi informou ainda que não deixaria a Líbia.
Em setembro, o Tribunal Penal Internacional pediu que a Interpol, a polícia internacional, capturasse Khadafi e seus aliados. Em março, o tribunal anunciou que o presidente líbio e seus colaboradores serão julgados por crime contra a humanidade, como violação aos direitos humanos, assassinatos e estupros.
Fonte: Agência Brasil, com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.