Um impasse judiciário que cerca o assassinato do servidor da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) Neylton Souto da Silveira, em 6/1/2007, está longe do fim. Acusados de homicídio duplamente qualificado, os ex-seguranças Jair Barbosa e Josemar dos Santos aguardam julgamento no Complexo Penitenciário de Mata Escura, ‘jurando de pés juntos’ que são inocentes.
Inicialmente apontadas como mandantes, a então subsecretária Aglaé Amaral e a consultora técnica Tânia Pedroso, estão fora do processo. O Ministério Público do Estado (MP-ba) tentou, na Justiça, incluir no caso a caracterização de crime de mando, trazendo as ex-servidoras da SMS de volta à cena.
Em 11/5, o Tribunal de Justiça negou o recurso, afirmando que, após apuração de depoimentos e quebra de sigilos bancário e telefônico, não há dados suficientes para ligá-las ao crime. Agora, o caso está nas mãos do procurador Valmiro Macedo, que avaliará a nova apelação do MP ao Superior Tribunal de Jultiça (STJ).