Assembleia aprova dois projetos de autoria do Poder Executivo
|
||||||
A Assembleia Legislativa apreciou, ontem, quatro projetos em plenário. A matéria mais debatida ao longo da tarde foi o Projeto de Emenda Constitucional (PEC), que pretendia tornar todas as votações abertas no Legislativo. Atualmente, existem casos especiais de votação secreta previstos no artigo 68 da Constituição estadual, mas a autora da proposição, deputada Luiza Maia (PT), considera que o critério não dá a transparência necessária. A PEC foi derrotada por 46 votos a oito e duas abstenções. INCONSTITUCIONALIDADE Ao começar a apreciação da PEC, Luiza Maia pediu que seu projeto voltasse à tramitação normal para permitir um maior debate, mas não se opôs à continuidade do processo. O presidente Marcelo Nilo (PDT), então, designou o deputado Paulo Azi (DEM) para apresentar relatório oral, no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça. O parlamentar concluiu pela inconstitucionalidade da proposição, consubstanciando seu parecer na citação de inúmeros juristas de renome, lembrando ainda que a Carta Federal sustenta a norma adotada ao nível estadual. A CCJ seguiu o voto do relator por seis votos favoráveis, tendo se manifestado contrários os deputados petistas Joseildo Ramos e Paulo Rangel. GRATIFICAÇÃO A quarta matéria a ser apreciada foi o projeto de lei 19.028, de autoria da Mesa Diretora. A proposição altera o Artigo 46 da Lei 8.971/04, que prevê pagamento de Gratificação por Tempo de Serviço (GTS) aos servidores de cargos temporários exonerados pela Assembleia Legislativa. Nilo designou João Bonfim (PDT) para dar o parecer, que votou pela aprovação. No entanto, o debate que se seguiu ainda no âmbito das comissões não chegou a ser concluído, com o encerramento da sessão sem que os parlamentares houvessem deliberado. |
Fonte:ALBA